Los Sebosos Postizos

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Fui para São Paulo conferir o show do Los Sebosos Postizos, projeto paralalelo de integrantes da Nação Zumbi como Jorge Du Peixe e Dengue, além de Pedro Baby, Vicente Machado, Lello Bezerra, Carlos Trilha e Gustavo da Lua, que homenageou os 50 anos do álbum histórico “A Tábua de Esmeralda” (1974) de Jorge Ben.

O Show

Quando você junta músicos gabaritados com os integrantes do Los Sebosos Postizos e um álbum histórico, icônico e tão importante como “A Tábua de Esmeralda” do igualmente icônico Jorge Ben, é difícil receber algo ruim. O show foi muito bonito, muito bem ensaiado e apresentado, e com releituras interessantíssimas dos competentes músicos capitaneados pelo vocal grave, único e inconfundível de Jorge Du Peixe. Se não me falha a memória, o álbum homenageado foi tocado na íntegra, mas não na ordem, e ao final foram executadas outras músicas de Jorge Ben como “O Telefone Tocou Novamente”, “Chove Chuva” e “Umbabarauma” (a única em que Jorge Du Peixe cantou em pé).

Show do Los Sebosos Postizos é bastante difícil de acontecer devido a agenda pessoal e profissional de cada integrante – o projeto, inclusive, tem mais de 20 anos de existência, mas poucos conhecem exatamente por não se apresentarem com frequência -, então é extremamente recomendável que não perca quando tiver a oportunidade.

A Casa

O Sesc Belenzinho fica muito próximo da estação Belém em São Paulo, então pude ir tranquilamente a pé e me surpreender com o tamanho desta unidade. Ao subir as escadarias deparei-me com uma instalação imensa com muito ar livre, quadras esportivas, quadras de areia, piscina, fontes e me dirigi diretamente à Comedoria, onde foi realizado o show. Aproveitei pra comer alguma coisa antes, já que o Sesc, além de tudo, também tem comida muito boa a preço acessível.

O palco localizado no centro da Comedoria é um pouco escuro, mas numa altura suficiente para todos os presentes assistirem ao show com certo conforto, e o som é caprichado.

Todas as experiências relatadas neste post e no vídeo BolaShow são pessoais, buscando refletir com fidelidade as impressões que eu tive indo ao show.
Toda experiência - principalmente artística - é única e pode não ser a mesma de outras pessoas que foram no mesmo evento.