Seven Hours After Violet

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Esse BolaShow não foi planejado, mas gostei tanto da banda que dediquei um conteúdo específico. O Seven Hours After Violet é uma banda extremamente recente – esse show foi apenas o quarto da história deles – que tem como “estrela principal” o baixista Shavo Odadjian, do System Of A Down. Completam a formação Taylor Barber (voz), Alejandro Aranda (voz e guitarra), Morgoth (guitarra) e Josh Johnson (bateria).

O Show

Eu posso dizer que – até o momento – eu fui em metade dos shows que a banda já fez na sua carreira, já que fui no Knotfest Brasil onde eles fizeram o seu terceiro show (com presença de John Dolmayan, baterista do System Of A Down) e este na Audio, que foi o quarto, abrindo para o Babymetal.

No Knotfest já havia achado interessante, mas o show na Audio – talvez por ser mais próximo e com um som (bem) melhor – me pegou de vez. A banda soa extremamente mais pesada do que no álbum de estreia e homônimo que foi lançado há poucos dias, o que proporcionou diversos moshs, circle pits e qualquer outra modalidade de “roda” no seu curto setlist de 8 músicas. Além da qualidade musical dos integrantes, há uma sintonia muito boa entre os vocalistas Alejandro Aranda (nas vozes melódicas) e Taylor Barber (que alterna com maestria vocais melódicos com guturais raros de se ver por aí).

Claro, o público fica bastante atraído pela presença de palco, carisma e qualidade musical do careca Shavo, do System Of A Down, mas o Seven Hours After Violet não trata o instrumento do Shavo como o elemento principal de sua sonoridade. É uma banda, de fato, e não um “projeto solo” do integrante mais famoso. E que bom, porque o som é incrivelmente bom e tem muito potencial de virar um dos principais nomes no estilo.

A Casa

A Audio é uma casa que cabe cerca de 3.000 pessoas, localizada próxima de outras casas de shows como Espaço Unimed e Villa Country – além do Allianz Parque -, e que tem um palco muito bacana e alto, proporcionando boa visão de onde quer que esteja – lá tem pista, mezanino e camarote. O som também é muito bom, possibilitando escutar tudo (vozes e instrumentos) com clareza.

O local tem outros ambientes focados no descanso, fumantes e comida. Eu não pude “explorar” a casa porque esse show foi abertura do Babymetal, que rendeu sold out e lotou o local. Como eu queria ver os shows da pista, eu tive que dar uma olhada rápida pela casa enquanto me dirigia para o espaço do show. Espero voltar outras vezes em situações menos alarmantes e com mais espaço.

Todas as experiências relatadas neste post e no vídeo BolaShow são pessoais, buscando refletir com fidelidade as impressões que eu tive indo ao show.
Toda experiência - principalmente artística - é única e pode não ser a mesma de outras pessoas que foram no mesmo evento.