Neste show de celebração e despedida do álbum “Trava Línguas”, Linn reflete sobre “o que em nós precisa morrer para dar vida a novos movimentos?”. Além de faixas do último disco, a cantora revisita outros sucessos da sua carreira numa nova roupagem, experimenta ainda o encontro com as pick ups da DJ Cais Niara, com referências da cultura Ballroom e a percussão ritualística de Dominique Vieira.
Em cena, Linn utiliza sua voz e performance como feitiço, canal transmissor de uma memória ancestral, que emociona e conduz o público para um estado de transe, beleza, morte & vida. A composição invoca e celebra ainda mais a potência audiovisual de Trava Línguas – quem soul eu, ao manifestar imagens do documentário em cor e ritmo que conversam com a performance ao vivo, através da execução simultânea de uma VJ. Nesta profusão de imagem e som, Linn presentifica o ato de pensar & dançar, ofertando ao público a experiência movimento e questionamento, não apenas para entreter, mas principalmente para provocar ideias.